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Música “Camila, Camila” do Nenhum de Nós, Um grito de denuncia contra a violência as mulheres.

Por Victor Rodrigues

A música “Camila, Camila”,lançada em 1985, da banda Nenhum de nós, composta por Thedy Corrêa.
Esta música é uma denúncia a respeito da violência machista contra as mulheres e os compositores mostram – se sensíveis a toda situação, a voz de Thedy, possui uma dor sentida, revolta com a sensação de impotência. Quem ouve a música e já esteve ou está em situação semelhante sente se convidada a sair, ao cantar o refrão, Thedy chama Camila a despertar e a reagir.


Em entrevista para MTV o vocalista da banda Nenhum de nós explicou a música.


É sobre uma adolescente de 17 anos que esta em um relacionamento abusivo e sofre violência emocional e física. Segundo o vocalista da banda, foi inspirada em fatos reais do ano de 1985, quando os rapazes da banda teriam tido contato com uma colega de escola que vivia um relacionamento com um namorado violento, eles questionavam – se por que ela se submetia aos maus tratos e tantas situações constrangedoras, e assim quiseram fazer esta canção para Camila e para as mulheres que sofriam violência.


“A música Camila, Camila veio de uma história real de uma menina que a gente conhecia na época (1985). Ela estava passando por uma situação de abuso e violência com o namorado. Acho importante num país como o Brasil fazer músicas desse tipo. Aqui é mais confortável fazer letras que estimulem o sexismo ou utilizem violência como ingrediente. Na real, acho que ninguém fala de abuso porque não vende. A questão está no que cada um acredita e quer.”

Vamos á música?

“Camila, Camila”

“Depois da última noite de festa
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
As coisas aconteciam com alguma explicação
Com alguma explicação
Depois da última noite de chuva
Chorando e esperando amanhecer, amanhecer
Às vezes peço a ele que vá embora
Que vá embora oh
Camila, Camila
Eu que tenho medo até de suas mãos
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega
E eu que tenho medo até do seu olhar
Mas o ódio cega e você não percebe
Mas o ódio cega
A lembrança do silêncio daquelas tardes
Daquelas tardes
A vergonha do espelho naquelas marcas
Naquelas marcas
Havia algo de insano naqueles olhos,
Olhos insanos
Os olhos que passavam o dia a me vigiar, a me vigiar oh
Camila, Camila, Camila
Camila, Camila, Camila
E eu que tinha apenas 17 anos
Baixava a minha cabeça pra tudo
Era assim que as coisas aconteciam
Era assim que eu via tudo acontecer
E eu que tinha apenas 17 anos
Baixava minha cabeça pra tudo
Era assim que as coisas aconteciam
Era assim que eu via tudo acontecer
Camila, Camila, Camila
Camila, Camila, Camila.”

Bastidor Político
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Redação do site Bastidor Político. Veículo criado em 2016 com intuito de levar os bastidores da informação.

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