A prefeita de Mauá, Alaíde Damo (MDB) está negociação para entregar o serviço de distribuição de água da cidade para a Sabesp e enfim, eliminar a dívida bilionaria que se arrasta por anos.
Caso a prefeita consiga tal feito, seria o maior “golaço” deste governo. Afinal a Sama tem sido usada apenas como moeda de troca para acordos de segundo turno na cidade.
Nos últimos anos a autarquia foi entregue para gerência de políticos derrotados nas eleições ou indicados por grupos em troca de governabilidade.
Veja a lista dos últimos superintendentes.
Já há pré-candidatos a prefeito na cidade, que sabendo da impossibilidade de vitória, visam a Sama como objetivo político. Alguns já negociam o “vice” falando abertamente que o alvo é negociar o comando da Sama.
Alaíde poderá seguir o mesmo caminho de Santo André, e matar dois coelhos com uma paulada só: acabar com a falta d’água que tanto penaliza os moradores, e acabar com a farra da autarquia ser apenas um trampolim político para candidatos derrotados ou grupos oposicionistas.
A chance da entrega dependerá da Câmara Municipal. Caso os vereadores rejeitem o acordo, ficará claro que a preocupação dos parlamentares não é a distribuição de água para quem sofre com a falta dela, mas com o fim dessa moeda de troca profana que penaliza a cidade