A força-tarefa da Operação Lava Jato anunciou hoje que propôs a suspensão da criação de uma fundação privada, fomentada com dinheiro proveniente de um acordo entre a Petrobras e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A divulgação foi feita pelo Ministério Público Federal no Paraná nesta tarde.
A criação da Fundação Privada para administrar R$ 2,5 bilhões foi alvo de críticas de ministros do STF, políticos, promotores, juristas e juristas da sociedade civil.
Os promotores irão consultar Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União para encontrar uma solução para melhor aproveitamento dos recursos.
a força-tarefa da Lava Jato no MPF/PR informa que vem mantendo tratativas com a Advocacia-Geral da União e a Petrobras e optou por propor, ao juízo que homologou o acordo, a suspensão dos procedimentos para constituição da fundação que daria uma destinação de interesse público para os recursos depositados em conta judicial. Também serão consultados a Controladoria-Geral da União e o Tribunal de Contas da União. Durante esse período, os valores que seriam pagos aos Estados Unidos pela Petrobras estão depositados em conta judicial vinculada à 13ª Vara Federal de Curitiba, com rendimento pela SELIC.