A polêmica em torno da FLISA – Festa Literária de Santo André que homenagearia o dramaturgo, Ariano Suassuna se deu por um movimento de escritores da cidade que criticaram “a capa” de uma licitação sem ler seu conteúdo.
É a primeira vez na história em que defensores da leitura, não lêem a obra, mas ainda assim, defendem o resumo interpretado por terceiro. A maior prova que os escritores não leram, é que o nome Flisa significa Festa Literária, mas o movimento insiste em dizer e propagar que é uma Feira. Ou seja, nunca leram o edital.
Nenhum escritor que se manifestou nas redes sociais ou gravou vídeo contra a Festa Literária de Santo André leu o Edital ou Termo de Referência que norteia a peça da licitação. Preferiram reverberar a informação do espelho do Edital apenas com o valor divulgado por um vereador da cidade. Resultado: não haverá Festa Literária para os alunos da rede municipal de ensino. Foi cancelada!
Se os escritores fizessem o exercício de leitura saberiam que os escritores locais estavam comtemplados, assim também como a quantidade de apresentações culturais que estavam destinadas para cada ambiente. Mas preferiram não ler.
Se faz necessário uma Festa Literária em Santo André para fomentar a leitura mesmo para aqueles que se acham especialistas.
Os escritores não leram. As crianças estão lendo cada vez menos. Os adultos nem se fala…
Se os agentes culturais da cidade derrubam um evento que traria o fomento à escrita e à leitura, por total falta de leitura, o que esperar das nossas crianças e adolescentes?
A Festa Literária ou o projeto dela já deixou o seu legado: trazer a leitura de conteúdo antes de debatê-lo.