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Fevereiro Roxo: Mês de Prevenção ao Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

Ribeirão Pires faz o acompanhamento de 121 pacientes referidos na Rede Municipal

Além da preocupação com o aumento de casos de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), o mês de fevereiro é dedicado também à prevenção de três doenças que atingem a sociedade, mas são pouco conhecidas: a Fibromialgia, o Lúpus e o Alzheimer. 

Segundo dados das Unidades de Saúde da Família, a cidade de Ribeirão Pires faz o acompanhamento de 61 pacientes que possuem Alzheimer, 40 com Fibromialgia e 20 com Lúpus, totalizando 121 casos das três doenças, de acordo com o levantamento de dezembro de 2020. 

Mas, afinal, do que se trata cada enfermidade? 

A fibromialgia é uma síndrome que provoca dores musculares em toda a extensão do corpo por mais de três meses e normalmente há um aumento da sensibilidade ao toque, fazendo com que o paciente evite o contato físico ou abraço, por exemplo. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a cada 10 pacientes com a enfermidade, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão disso. 

“É importante salientar que o diagnóstico da Fibromialgia é clínico e não necessita de exames. Os sintomas identificados podem variar entre sono, cansaço e fadiga, acrescendo para  alteração na memória, problemas intestinais e ansiedade”, explica o Dr. Rinaldo Trotta, médico diretor da UPA de Ribeirão Pires.      

O Lúpus, por sua vez, é uma enfermidade autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca os organismos saudáveis do próprio corpo. A doença pode afetar a pele, cérebro, articulações e rins. Existem quatro variações: discóide, sistêmico, neonatal e, a última, induzido por uso de drogas. 

“É uma doença crônica que pode ser controlada. Na variante discóide, por exemplo, pode haver uma evolução para a forma sistêmica, com casos leves a graves, podendo atingir vários órgãos e sistemas do corpo humano”, comenta Rinaldo.

Mais conhecida entre as três, o Alzheimer é uma enfermidade degenerativa, que afeta principalmente a memória das pessoas, mas pode causar também mudanças no comportamento. Em estágio avançado, o paciente já não é capaz de se comunicar, realizar atividades diárias e reconhecer os outros. Segundo a ABRAz (Associação Brasileira de Alzheimer), existem cerca de 1,2 milhão de pessoas diagnosticadas no Brasil. 

“O Alzheimer não tem cura, mas pode ser tratado com medicamentos controlados. Existem também treinamentos humanizados que melhoram a vida do paciente, como a utilização de estratégias que estimulem funções cognitivas, como a atenção e memória”, finaliza Odília Gomes, diretora geral de enfermagem de Ribeirão Pires.  

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