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Estudante proibida pela Justiça de cursar faculdade após fazer ‘homeschooling’ recebe propostas de emprego

A estudante de Sorocaba (SP) que foi proibida pela Justiça de cursar uma faculdade após fazer “homeschooling” recebeu várias propostas de emprego depois da decisão. Elisa de Oliveira Flemer, de 17 anos, foi aprovada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e estuda em casa desde 2018.

Em entrevista ao G1, Elisa contou que ficou surpresa com a repercussão que o assunto gerou nas redes sociais. Segundo ela, muitas pessoas entraram em contato, tanto empresários que ofereceram emprego para ela, quanto estudantes que queriam saber mais sobre o “homeschooling”, um assunto polêmico entre especialistas em educação.

“Várias pessoas me mandaram mensagem dizendo que estavam com as portas abertas. Eu fiquei extremamente lisonjeada e muito feliz com isso, porque realmente não era o intuito. Achei que só era para tentar trazer o conhecimento para o caso na região, mas cresceu e eu nem vi acontecendo.”

De acordo com Elisa, ela ainda não recebeu propostas oficiais, mas avalia junto com a mãe a possibilidade de adquirir mais conhecimento por meio de um trabalho. Agora, a prioridade dela é conseguir entrar na faculdade, algo que sempre foi um sonho.

Depois da repercussão, outros estudantes que também fazem “homeschooling” entraram em contato com a adolescente para conversar sobre a situação.

“São muitas famílias que adotaram o ‘homeschooling’, mas elas têm que ficar escondidas por causa da lei. Falei com a minha mãe que começou a surgir ‘homeschooling’ de todos os lugares (risos). Para mim, pelo menos, era muito difícil encontrar ‘homescooling’. Quando eu comecei, eu me perguntava se eu deveria falar para os amigos, eu tinha medo”, explica.

A estudante disse que pretende gravar vídeos na internet para explicar sobre o assunto a outros jovens. Para ela, falar sobre a conscientização do método e debater as falhas na educação é algo essencial.

“Tudo o que eu quero é tratar da educação, das falhas, de recompensar o mérito. Acho que isso acaba transformando a sociedade em algo menos aristocrático.”

FONTE: G1

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