Assim como o presidente da República, Michel Temer (PMDB), tem intensificado as negociações para achar nomes para substituir os ministros que deixam o governo para se candidatar ao legislativo federal, o prefeito de Santo André, Paulo Serra (PSDB), tem como missão achar substitutos para os secretários que pretendem disputar as eleições neste ano.
O secretário de Segurança, Edson Sardano (PTB) confirmou que volta para a Câmara de Santo André até o mês de março com o objetivo de pleitear uma cadeira na Câmara Federal. Com a saída de Sardano, tudo indica que o adjunto, José de Oliveira Pinto assumirá o comando até o fim das eleições. Porém, o prefeito terá que articular a situação do vereador, Marcos Pinchiari (PTB) – suplente de Edson Sardano- segundo as informações de bastidores Paulo Serra tem um compromisso com Pinchiari para mantê-lo na Câmara. Não se sabe ao certo qual é o acordo, mas rumores apontam que a prima de Pinchiari, a empresária de transportes Bia Braga seria uma das interessadas no compromisso.
O ex-prefeiturável e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ailton Lima (sem partido), também buscará uma vaga na Câmara Federal e terá que deixar o cargo até março. O ex-vereador tem articulado sua candidatura pelo PR (Partido da República), tendo o aval do prefeito Paulo Serra, que participou pessoalmente das negociações com a legenda em Mogi das Cruzes. Com a saída de Ailton, o adjunto, Evandro Banzato poderá assumir o posto.
Marcelo Chehade (PSDB), secretário de Esportes já deixou claro que será candidato a deputado estadual e deixará a secretária em março. Diferente de Sardano que voltará para a Câmara, Chehade pretende pedir licença de sua cadeira no legislativo andreense para se dedicar totalmente a campanha. O suplente, André Scarpino (PSDB), continua como vereador em 2018, porém, ainda não se sabe quem substituirá Chehade na secretaria.
O secretário de Meio Ambiente, Donizeti Pereira (PV), também poderá tentar uma candidatura ao parlamento. O ex-vereador não confirmou a intenção, porém, o partido tem pressionado Donizeti para lançar seu nome, devido uma resolução do partido que defende candidatura em municípios com mais de 100 mil habitantes. Caso o ex-presidente da Câmara decida pela candidatura, o adjunto, Murilo Andrade Valle poderá assumir a pasta.