Por Samuel Boss
A política não é uma ciência exata. Nem sempre boas intenções resultam em bom governo, e nem sempre bons projetos são facilmente retirados do papel e entregues para a pouplação.
O reflexo negativo do político que administra um estado ou uma cidade, (mas que acredita que toda crítica é um resultado de uma ação oposicionista organizada), é sempre se apegar aos elogios internos, a famosa “Bolha”.
A contaminação do afago que de quem não consegue acreditar na realidade exposta de governo mal avaliado, leva o gestor a um erro: governar e responder para dentro. Prefere enaltecer para o grupo de apoiadores do que entender as demandas daqueles que criticam, que na maioria da vezes é o próprio povo.
O resultado é quase sempre o mesmo, ações de governo desconexas da demanda real da população; culpar seus inimigos sobre os serviços criticados e terminar criando um cenário ‘imaginário’ de que o mandato é um sucesso. Tudo isso regado a palmas efusivas de funcionários comissionados e secretários da gestão.
Parece familiar?
Mas não existe neste artigo a intenção de querer rotular uma gestão específica. A fórmula pode ser aplicada em qualquer gestão que vá mal, mas que prefere o afago da bolha. É assim com gestões vigentes e foi assim com as gestões derrotadas e mal sucedidas do passado.
Aos que já degustaram o sabor da derrota, fica o aprendizado de que basear suas ações em elogios internos é apenas se auto-enganar.
Aos que estão trilhando este errôneo caminho, ouçam a rua, aceitem as críticas e retomem suas realidades de mundo o quanto antes, ou o resultado será o mesmo: a derrota!