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Cartórios registram mais de 1.000% de aumento nos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda no período da pandemia no Brasil





Os Cartórios de Registro Civil brasileiros registraram um aumento de 1.012% nos números de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o registro do primeiro óbito no Brasil (16/03). Os dados fazem parte do novo módulo do Portal da Transparência do Registro Civil lançado nesta segunda-feira (27.04) e que reúne os dados relativos a óbitos causados pelo novo coronavírus e demais doenças respiratórias relacionadas à doença que causou a atual pandemia mundial.


O painel COVID Registral (http://transparencia.registrocivil.org.br/registral-covid), que até a tarde desta segunda-feira (27.04) contabilizava 4.839 mortes suspeitas ou confirmadas por COVID-19, passa agora também a contabilizar registros de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Pneumonia, Septicemia, Insuficiência Respiratória e Causas Indeterminadas, possibilitando ainda a comparação com o total de óbitos por causas naturais registrados pelos Cartórios em todo o Brasil, com recortes estaduais, municipais e por períodos determinados, sendo também possível a comparação dos dados de óbitos nos anos de 2019 e 2020.

Entre os Estados que mais contabilizaram aumento no número de mortes por SRAG está Pernambuco, com aumento de 6.357% no período da pandemia, seguido por Amazonas, aumento 4.050%, Rio de Janeiro, aumento de 2.500%, e Ceará, com aumento de 1.666%. O Estado de São Paulo também registrou aumento, de 866%. Também chama atenção o aumento do número de mortes por causa Indeterminada no Estado do Rio de Janeiro desde o início da pandemia, que registra aumento de 8.533% em comparação com 2019. Os números absolutos podem ser verificados diretamente no Portal.

Desenvolvido mediante padrões profissionais da área médica, o painel traz uma metodologia própria de contabilização das causas mortis. Seguindo os critérios hierárquicos das regras do Código Internacional de Doenças (CID-10), procurando-se classificar a ordem das causas de falecimento de modo a especificar a doença que levou o paciente a óbito. Desta forma:


Condição 1: Quando na Declaração de Óbito (DO) houver menção de COVID-19, Coronavírus, Novo Coronavírus, considerou-se como causa COVID-19 (suspeita ou confirmada);

Condição 2: Menção Síndrome respiratória grave, considerou-se como causa Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG);

Condição 3: Menção de Pneumonia considerou-se como causa Pneumonia;

Condição 4: Sepse como única causa informada, considerou-se Sepse;

Condição 5: Insuficiência Respiratória como única causa informada, considerou-se Insuficiência Respiratória;

Condição 6: Se o óbito não foi classificado em nenhuma das condições anteriores, considerou-se Outra Causa.
Samuel Boss
Samuel Boss
Iniciou sua carreira na criação do Blog do Vereador que se transformou no jornal de sátira política, Quarta Ordinária. Escreveu para os jornais Estação Notícia, Repórter Diário e Opinião Pública. Foi editor do Jornal A Voz de Ribeirão Pires e criador da TV São Caetano. Teve programas na TV+, EcoTV, TVABCD, Repórter Diário e Rádio ABC.

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