Vazou uma conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, assim que se sentou à mesa para dar início a um café da manhã, nesta sexta-feira (19), com jornalistas da imprensa estrangeira no Palácio do Planalto, em Brasília.
“Daqueles governadores de ‘paraíba’, o pior é o do Maranhão; tem que ter nada com esse cara”, disse o presidente.
A fala imperdoável do presidente revela quem ele realmente é. Bolsonaro não tem preconceito contra os nordestinos, ele tem conceito formado, é xenófobo!
Antes de ser eleito, então deputado, Bolsonaro atacava nordestinos com vídeos ironizando a preferência eleitoral da região com capim na mão chamando as pessoas que votam em Lula de “jumentos”.
Em outro vídeo, Bolsonaro diz que as mulheres nordestinas engravidam para aumentarem a renda com o Programa Bolsa Família.
Bolsonaro foi mais aos EUA nesses primeiros meses de governo do que visitou a região nordestina. Aliás, Bolsonaro nem conhece o sertão nordestino, apenas as capitais. se conhecesse não diria que no Brasil não há fome.
Ele repete a fala dos que repudiavam o êxodo nordestino nas décadas de 70, 80 e 90 tratando os emigrantes da região como roubadores de emprego. “Esses paraibas” em São Paulo a fala era “esses baianos”.
Bolsonaro não reconhece que o chão que ele pisa, a casa que ele mora, o Palácio que ele se hospeda atualmente e os prédios que ele frequenta foi erguido com a coragem, o suor e o sangue de um nordestino.
Bolsonaro ainda enxerga nordestino como um brasileiro inferior. Sua descendência italiana lhe coloca num patamar elevado (em seu psicológico doente), ele se acha mais, e repete isso mesmo como chefe de Estado.
Nós temos um doente de alma na presidência. Nós temos alguém que professa o nome Deus pela boca, e age como belzebu. Nós temos vergonha de quem temos, mas com a transparência de sua mente maluca, espero que não os tenhamos mais.