Alguns casos foram constatados aumento de 300%
Após a prefeitura enviar o carnê do IPTU referente ao ano de 2018, moradores começaram a protestar nas rede sociais sobre o possível aumento abusivo do imposto. O grupo de discussão política do Facebook, Pensar Ribeirão teve inúmeros casos do possível aumento, em algum deles, foi relatado um acréscimo de 300% referente ao ano de 2017. Nossa reportagem entrou em contato com alguns moradores e obtivemos imagem do carnê.
Um caso que chamou atenção foi da moradora da Rua Polonia, em 2017 a contribuinte pagou R$ 429,64 de IPTU, já em 2018 o aumento foi de mais de 300% com o valor atualizado de R$ 1.363,73. A filha da aposentada que entrou em contato conosco relatou o absurdo. “Isso não é justo, já que é direito dos aposentados. Minha mãe era para ser isenta do IPTU, mas nunca conseguiu a isenção por que sempre alegam que a casa dela é próximo ao centro. Ela tem 83 anos é não é isenta e ainda vai pagar esse absurdo?” Questionou.
O morador que não quis ter o nome identificado, mostrou o espalho do carnê de 2017 que constava o valor de R$ 929,84 , já em 2018 o valor teve um aumento de mais de 50%, R$ 1.420,45. 
Questionamos a prefeitura sobre os aumentos relatados pelos munícipes e, o executivo informou que o IPTU não teve aumento, apenas o reajuste de 2,5% de inflação 2017, e que os aumento relatados podem ter relação com contribuintes que estão enquadrado em descontos de aposentados ou pensionista e a falta de recadastramento obrigatório levou o sistema a taxar o imóvel de forma integral.
Uma internauta reclamou da falta de comunicação da prefeitura “Hoje fomos a prefeitura saber o por quê de tal despautério, a atendente nos informou que atrás do carnê está escrito que tem que se cadastrar todo ano, pois, se a pessoa citada não recebe carnê, como saber de tal obrigação“, protestou.
O assunto chegou na Câmara Municipal, e o vereador Amigão D’Orto (PTC) enviou um requerimento ao prefeito Kiko Teixeira (PSB), pedindo revisão dos carnês de aposentado e pensionistas que não fizeram o recadastramento sob argumento de a prefeitura não comunicou adequadamente os munícipes.
