Na última sessão extraordinária (16) da Câmara de Mauá, os vereadores aprovaram dois pedidos de impeachment: do PT e PSL. Porém, o vereador, Admir Jacomussi (PRP) pediu o cancelamento do pedido feito pelo presidente do PSL, Davidson Rodrigues, alegando problemas jurídicos.
A tendência é que a Casa aprecie apenas o pedido feito pelo Partido dos Trabalhadores, que em suma, não cita nominalmente os vereadores e faz uma menção genérica sobre os parlamentares na Operação Trato Feito.
A peça do PT foca apenas no prefeito, Atila Jacomusi (PSB) e no ex-secretário, João Gaspar (PCdoB), com detalhamento dos desdobramentos das investigações da PF e apontamento sobre os supostos crimes praticados.
“Não discute-se nesta a instância os crimes cometidos, mas sim o fato de haver prisão em flagrante com grande quantia em dinheiro e nova prisão cautelar com suposto esquema de pagamento de propina para agentes públicos são condizentes com o decoro que um prefeito municipal precisa para administrar o bem público”, diz genericamente o pedido do impeachment do PT.