spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img

top 5 da semana

spot_img

posts relacionados

Em seus primeiros anos de governo Átila impôs sua identidade visual, já Donisete preferiu tirar a Leblon da cidade

Por Samuel Boss

Acompanhei com atenção os primeiros anos de mandato dos prefeitos de Mauá, Donisete Braga (PT) em 2013, e do atual prefeito, Átila Jacomussi (PSB) 2017. Há pontos que se convergem e outros muitos distintos em suas ações frente ao Paço, mas em ambos o que fica é o principal objetivo que se fixa em seus primeiros 12 meses de mandato.

Átila Jacomussi me concedeu uma entrevista  no início do ano e disse: “não adianta botar o ovo, é preciso cacarejar”. O prefeito  em poucas palavras tentou resumir que iria dar total publicidade a todas suas ações como prefeito, não demorou muito e a cidade Mauá ganhou uma nova identidade visual. Postes, guias, muros, autarquias, parques e até mesmo o cemitério foram pintados de Amarelo com toques de azul.  Não bastasse isso, Átila criou um novo logotipo e tem colocado nas principais vias da cidade, trata-se de um coração estilizado e um “M” formado por uma pessoa de braços abertos.

Sou profissional de comunicação e entendo que implantar uma comunicação visual padronizada para uma cidade toda é invejável, talvez as principais críticas seja de fato qual seria a real importância disso para o município e o seu custo. A Saúde sempre será o calcanhar de Aquiles de todos os prefeitos e nessa gestão não tem sido diferente.

Mas confesso que como morador de Mauá tenho andado pela cidade e tenho achado a cidade muito mais bonita. Sendo amarela, azul ou vermelha, a cor pouco importa,  hoje nós temos alguma identidade no município. Sempre fomos a prima pobre do ABC, sempre fomos tratados de forma pejorativa pelos moradores de outras cidades.  Não sei quanto tempo Átila conseguirá manter esse gás todo para deixar essa marca  na cidade, mas não desaprovo a iniciativa.

Já em 2013 no primeiro ano do ex-prefeito, Donisete Braga sua principal ação como chefe do executivo, foi ter uma tara absurda em expulsar da cidade a empresa de transporte coletivo, Leblon, que operava o Lote 2 da cidade.  Eu acompanhei de perto, sei detalhes de tudo que aconteceu – e espero não precisar revelar nada disso, pois, aqui é apenas um artigo comparativo e não investigativo – mas havia no Paço uma vontade absurda de retirar a empresa de circulação.

Tentaram de forma amistosa, depois partiram para a agressividade jurídica, através de uma acusação de uma suposta fraude na Bilhetagem Eletrônica. A suposta fraude teria sido cometida pelas duas empresas que operavam na cidade, A Leblon e a Viação Cidade de Mauá, do empresário José Baltazar de Souza (cunhado de Ronan Maria Pinto). Porém somente a Leblon foi expulsa da cidade e logo em seguida  a prefeitura fez uma contratação emergencial dando a Suzantur o direito de operar a cidade toda, voltando a ter o monopólio de transportes na cidade.

Para entender melhora a história, cique aqui e leia o artigo do jornalista Adamo Bazani.

Se tivesse que julgar sobres os primeiros anos de governo de cada prefeito, diria que a tinta amarela fez menos mal para cidade.

Bastidor Político
Bastidor Políticohttp://www.bastidorpolitico.com.br
Redação do site Bastidor Político. Veículo criado em 2016 com intuito de levar os bastidores da informação.

Popular Articles